28/03/2012

Nós recomendamos: Trdlo - Praga, Rep. Tcheca


Uma das coisas que mais gosto quando viajo é de conhecer a gastronomia do local. Nunca consegui entender direito as pessoas que vão para outros países e procuram desesperadamente um restaurante brasileiro. Pagam mais caro (afinal, lá fora ela é considerada uma comida exótica) por algo que podem comer no dia a dia e que provavelmente não terá a mesma qualidade. Além disso, deixam passar a oportunidade de descobrirem novos sabores.

Uma das maneiras de se conhecer a culinária do lugar é procurar por restaurantes típicos. Estes não são difíceis de serem encontrados, já que normalmente se apresentam como tal na tentativa de atrair os turistas. Observar os trabalhadores locais e descobrir onde eles frequentam no horário de almoço também costuma ser um belo indicativo de restaurantes bons, baratos e com comida habitual da região.

Outro modo de explorar os sabores habituais da região – e que eu considero o mais interessante – é experimentando as comidas de rua. Foi assim que descobrimos o Currywurst na Alemanha e o Trdlo tcheco. Essas comidas podem não ter tanto requinte, mas são muito saborosas.

O Trdlo é um delicioso doce típico da República Tcheca. Feito a partir de uma massa sovada coberta com açúcar, canela e nozes picadas, ele é assado em cilindros de madeira que ficam rodando igual a um frango de padaria. O cheiro é maravilhoso e muito atraente, se aliado à fome após tanto andar o dia todo, torna o doce irresistível.

Não sei onde é possível encontrar essa iguaria aqui no Brasil, mas quem tiver curiosidade pode tentar preparar esta receita, que encontrei num blog chamado "Mesa Sobre Mesa". Eu e a Cissa ainda não tentamos fazer, mas pretendemos em breve e assim que fizermos, postaremos o resultado por aqui.

Então, fica a dica: um passeio pelas ruas de Praga não é completo sem experimentar um Trdlo.

20/03/2012

Nós recomendamos: Augustiner am Platzl - Munique, Alemanha

Munique é a principal referência cervejeira da Alemanha para os estrangeiros, afinal lá é o berço da Oktoberfest, a mais tradicional “festa da cerveja” mundial. Por isso, as ruas de Munique são repletas de cervejarias, desde a gigante Hofbräu (que também vale muitíssimo a pena conhecer) até várias de pequeno ou médio porte. Quem caminha por lá fatalmente encontrará alguma que chame a atenção e mereça uma visita. E foi assim, caminhando pelas ruas da capital bávara que descobrimos a nossa recomendação deste post: o Augustiner am Platzl.

O local é apenas mais um bar entre tantos pertencentes a mais antiga cervejaria de Munique, fundada em 1328. E foi justamente esse aspecto que nos chamou a atenção. Logo que saímos da Hofbräu, demos de frente com a Augustiner am Platz e um cartaz onde se lia “Die älteste Brauerei Münchens” (a mais antiga cervejaria de Munique). Pronto, foi o suficiente para despertar nossa curiosidade de conhecer o local; e definir onde jantaríamos na noite seguinte.

O ambiente do Augustiner é bem diferente do da Hofbräu: é menor, com menos pessoas e menos barulho. Ao menos foi o que encontramos quando estivemos por lá. Não podemos dizer se é assim sempre, mas achamos o lugar muito aprazível para relaxar e jantar.

O cardápio segue bem a tradição alemã de muita carne de porco – salsichas, joelho e outros cortes – batatas e chucrute, além de opções de sopas e cortes bovinos. Nós optamos por um prato de salsichas da casa com chucrute e outro com 3 diferentes tipos de salsichas grelhadas. Ambos estavam ótimos, mas o que mais nos chamou a atenção foi a sobremesa: um delicioso Kaiserschmarm, que consiste de uma massa doce de panqueca cortada, coberta com canela e servida com um excelente molho de maçã. Uma delícia!

Obviamente, todo o jantar foi acompanhado com a excelente cerveja do local tirada na pressão. Eu pedi a versão Hell Schnitt – uma variação típica da Baviera, de coloração bem clara –, enquanto a Cissa optou pela Dunkel, uma cerveja escura muito saborosa.

Quando em Munique, não deixe de visitar Augustiner am Platzl : Orlandostrasse 5, Munique, Alemanha.

19/03/2012

Bolo de queijo


Eu sou um fanático por queijo. Então, quando vi a chamada para esta receita quase me afoguei de tanta água na boca.

Logo que chegou o fim de semana já sabíamos qual seria a sobremesa, embora não tivéssemos qualquer ideia para o prato principal. Assim, mesmo com alguns contratempos, como misturar a manteiga e o açúcar no liquidificador ou bater a massa na mão devido à falta de uma batedeira, nós fizemos o bolo.

Como sempre, a receita original não foi seguida a risca e demos o nosso toque na hora de preparar o bolo. A primeira providência foi substituir o parmesão pelo grana; a segunda acrescentar amêndoas.

BOLO DE QUEIJO

2 xícaras de farinha de trigo
2 colheres de chá de fermento em pó
½ colher de chá de sal
1 xícara de grana ralado
1 xícara de manteiga sem sal em temperatura ambiente
2 xícaras de açúcar
6 ovos levemente batidos
2 xícaras de creme de leite fresco
½ xícara de cream cheese
Amêndoas em lascas

Em uma tigela misture a farinha, o fermento, o sal e o queijo ralado. Bata o açúcar e a manteiga até formar um creme (facilita se for uma batedeira). Aos poucos, acrescente os ovos e bata tudo por cerca de 4 minutos. Adicione o cream chesse e bata até incorporar. Também aos poucos e alternadamente, acrescente a mistura de farinha e o creme de leite, sem para de bater. Misture tudo até ficar homogêneo.

Unte uma forma média retangular com manteiga e farinha e despeje a massa. Leve ao forno, preaquecido e em temperatura média, por 45 minutos ou até a parte superior ficar mais escura. Após 30 minutos do bolo no forno, cubra-o com as amêndoas e espere terminar de assar.

Na hora de servir coloque um morango cortado por cima que ficará excelente.


A receita rende bastante, tanto que nos proporcionou uma gostosa sobremesa, servida após um almoço com risoto de açafrão e frango ao vinho branco, e ainda foi repartida com nossos respectivos colegas de trabalho no dia seguinte.

07/03/2012

Nós recomendamos: Coretto

A pequena fachada com a escadaria passa quase despercebida para aqueles que transitam pela Alameda Campinas, mas ali, no número 234, quase esquina com a Rua São Carlos do Pinhal, se encontra um ótimo local para relaxar após mais um dia de trabalho. Trata-se do Coretto Bar e Restaurante.

O restrito espaço interno e a pouca quantidade de mesas deixa o lugar bem aconchegante, sem que isso se torne sinônimo de aperto. A decoração também é bastante agradável, com vários quadros e plantas enfeitando o salão.

No cardápio as opções variam de petiscos a pratos maiores, como quiches ou até mesmo costela de porco. As saladas da casa também são excelentes: fartas, bem montadas e muitas vezes acompanhadas de nozes ou castanhas que dão uma textura crocante ao prato, sem falar dos molhos que as acompanham e dão um ótimo sabor.

Mas, em minha opinião, a grande pedida da casa fica por conta da polenta frita. Bem sequinha, com um recheio cremoso e crocante por fora, ela vem acompanhada de um delicioso molho de gorgonzola, que deixa o que já é bom ainda mais gostoso. É ótima para comer tomando uma bela cerveja gelada e aproveitar o final da tarde/início da noite na região da Av. Paulista.

Aberto de segunda a sábado das 12:00 às 23:00 na Alameda Campinas, nº 234.